Bem vindos à Oficina das Papitas. Este meu projecto, tem como principal objectivo ajudar os meus filhos que já não vivem comigo, mas que têm de cozinhar para si próprios. Espero assim poder ajudá-los. Tentarei fazê-lo com muito amor.
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Apesar de todos os meus pintainhos gostarem imenso de croissants, nunca me tinha atrevido fazê-los em casa. Sempre tive um pouco de medo de fazer massa folhada ou outra que se lhe assemelhasse.

 

Porém, e porque sou uma defensora da teoria que devemos vencer os medos, aventurei-me no passado Sábado. Até porque tenho uma receita do Chefe Silva e todas as receitas deste senhor são infalíveis.

 

Fiz só metade de receita, não fosse o diabo tecê-las.

 

Mas, para grande satisfação, fui bem sucedida.

 

Pena é que só os 3 pintainhos residentes tenham comido os croissants caseiros. Quando os outros vierem de férias e a ninhada estiver completa, repetirei a receita para não se sentirem descriminados J

 

 

 

O que preparar: ( para cerca de 12 croissants)

 

  1. 100g de farinha de trigo, 30g de fermento fresco e água tépida, para o fermento;
  2. 0,5Kg de farinha de trigo;
  3. 2,5dl de água;
  4. 10g de sal;
  5. 50g de açúcar;
  6. 200g de margarina normal ( não é para folhados);
  7. Farinha suficiente para polvilhar;
  8. 1 gema de ovo para pintar;
  9. Açúcar em pó para polvilhar (facultativo).

 

 

 

Como preparar:

 

Deitar os 100g de farinha para o fermento em cima da bancada, abrir uma cavidade ao centro onde se deita os 30g de fermento 2 a água tépida (cerca de 7 colheres de sopa). Desfazer primeiro o fermento, amassando depois tudo, juntando um pouco mais de água, se for necessário fazendo uma bola pequena. Fazer uma cruz sobre a bola e deixar levedar, dobrando o tamanho.

 

Quando o fermento tiver levedado, deitar sobre a bancada os 500g de farinha, abrir uma cavidade no meio e deitar o fermento levedado juntamente com o açúcar e sal.

 

Juntar 2,5dl de água e desfazer tudo com os dedos.

 

Começando pelo meio, amassar tudo, fazendo uma bola de massa fofa nem muito mole nem muito rija. Polvilhar com farinha e cobri-la com um pano até aumentar um pouco de volume.

 

Depois da massa ter levedado, amassá-la para que volte a diminuir de volume e fazer nova bola. Em seguida, polvilhando quer a massa quer a bancada com um pouco de farinha, estender a massa em redondo até ficar com mais ou menos um dedo de espessura (dedo na horizontal) depois, esticar um pouco as 4 pontas de molde a ficar um rectângulo, um pouco mais alto no meio.

 

Com as mãos, espalmar a margarida por fomr que esta fique com a dimensão e forma do centro mais alto do rectângulo de massa, colocando-a sobre esta. Em seguida, com as pontas da massa, cobrir a margarida para que esta fique bem fechada e embrulhada.

 

Estender a massa com um rolo de modo a que esta fique um rectângulo com cerca de 1cm de espessura. Dobrar o rectângulo em 3, voltar a entender e dobrar novamente em 3. Esta operação deve ser efectuada 3 vezes. Por cada volta, deve-se fazer um intervalo de cerca de 5’ sendo que antes da última volta, o intervalo deve ser de 45’.

 

Depois do último descanso de 45’, estender a massa sobre superfície enfarinhada por forma a ficar com 20cm de largura e 6mm de espessura, grosso modo.

 

Com uma faca, traçar triângulos com cerca de 10cm de base.

 

Partindo da base, esticar a massa para alargar e enrolar os croissants, colocando-os num tabuleiro forrado com papel vegetal. Deixar levedar (aumentam bastante de volume) e depois pintá-los muito ligeiramente com gema de ovo batida.

 

Levá-los a cozer em forno forte (200ºC) cerca de 20’. Retirá-los e polvilhá-los com açúcar em pó.

 

Esta receita faz 12 croissants grandes ou 18 pequenos. Como fiz metade da receita, fiz 6 grandes.

 

Decidi também fazê-los simples para serem comidos com uma fatia de queijo ou fiambre. Porém, podem ser recheados com chocolate, doce de ovos, queijo ou o que a imaginação permitir. Se forem recheados, essa operação deverá ser efectuada antes de enrolar os croissants, ou seja, o recehio deverá ser espalhado nos triângulos e só depois se deverá enrolá-los.

 

A julgar pela extensão do texto, parece uma receita difícil de executar. Também tive esse preconceito ao longo de muitos anos, como referi ao princípio. Porém, não é nada difícil, posso garantir-vos; um pouco morosa, mas não difícil. E vale a pena, para se obter o resultado final.

 

Mãos à obra. 

publicado por Maria às 08:00
De Helena a 9 de Fevereiro de 2012 às 00:01
Olá Maria
Como sou uma exagerada fiz logo uns 40 :)
Quando os meus filhos eram pequenos fiz algumas vezes e agora fiz só para um, o André que ainda vive comigo. Congelei-os e vai levando para o lanche da manhã.
Conheço essa receita clássica, iniciou-se e saíu-se muito bem. Parabéns!
Gostei muito do seu projecto!
Um beijo
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Olá , acabei de ler esta receita de licor de ameix...
Falta-lhe a cidra, bolos de familia e de mel sem c...
Sem comentários... Esta senhora que sabe tudo, afi...
Adorei. ❤️ Adeus e um grande ZACATRAZ
E a tinta? A tinta é essencial para a confecção.
Adorei ler seu post.numero do felipe neto (https:/...
As batatas são efetivamente às rodelas mas aquele ...
Agradeço a receita mas tem algo de errado. Nunca p...
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