Estando em vésperas de dias em que muitos dos portugueses, sendo cristãos, não comem carne, trago uma receita fácil e muito agradável. Pode ser feita com antecedência e ser guardada no frigorífico pois, quanto mais tempo estiver em “repouso” para os sabores de misturarem e apurarem, melhor fica.
Quando era criança, a abstinência de carne em nossa casa era só na Sexta feira Santa mas, para nós, miúdas, era um suplício. Porque, ainda hoje não percebo o porquê, a alternativa à carne, apresentada pela minha mãe, era o bacalhau ou a pescada cozida. Ao jantar era um empadão ou roupa velha feito com o que tinha sobrado do almoço…
Achávamos detestável. Ainda hoje guardo na memória a minha adversidade à Sexta feira Santa.
O que preparar:
- 200g de orzo ou massa pevide;
- 100g de tomate cereja;
- 200g de queijo feta;
- 100g de azeitonas gregas cortadas ao meio;
- Algumas folhas de orégãos e de manjericão,frescos;
- 100g de tomate seco e conservado em azeite;
- Azeite de boa qualidade e vinagre de vinho tinto a gosto;
- 100g de pinhões.
Como preparar:
Cozer a massa em água temperada com sal durante 7’. Escorrer e deitar numa taça. Partir o queijo feta em cubos e misturar na massa. Partir o tomate seco em pedacinhos pequenos e misturar na massa. Proceder do mesmo modo com as azeitonas e com as folhas de orégãos e manjericão picadas. Partir os tomates cereja ao meio e juntar, também.
Torrar ligeiramente, numa frigideira, os pinhões. Juntar também à massa.
Finalmente temperar com azeite e vinagre de vinho tinto, sal e pimenta moida na altura.
Cobrir a taça com película aderente e levar ao frigorífico pelo menos 1 hora para os sabores de misturarem.
Depois, é só servir.
Os pinhoões sãoindespensáveis neste prato pois é muito agradável sentir o contraste do crocante daqueles com a maciez da massa.
Mãos à obra.