Bem vindos à Oficina das Papitas. Este meu projecto, tem como principal objectivo ajudar os meus filhos que já não vivem comigo, mas que têm de cozinhar para si próprios. Espero assim poder ajudá-los. Tentarei fazê-lo com muito amor.
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                                          cheers

 

 

No final de cada ano tenho por hábito fazer um balanço, não do ano que parte, mas de todos os anos que partiram, ao longo minha vida.

É um momento de reflexão em que tomo como ponto de referência a noite da passagem de ano.

Naturalmente, e porque a minha existência já vai longa, há muitas ocasiões que estão soterradas nos escombros da minha memória. Porém há aquelas, julgo que as mais marcantes, que consigo recordar, umas com um doce carinho, outras com um amargo de boca.

Aquela passagem de ano, há muito tempo atrás (quanto tempo, meu Deus) em que numa noite quente africana me foi tirado das mãos, pela minha mãe com uma expressão horrorizada estampada no rosto, precisamente às 12 badaladas, o copo de champanhe com que me propunha celebrar o ano novo; tinha 10 anos e tinha experimentado, às escondidas dos adultos, todas as bebidas alcoólicas que havia na festa, não estando, portanto, em muito bom estado de sobriedade. Chorei ,copiosamente, por não me ter sido interditada a celebração com mais um copito!

Lembro-me também da primeira passagem de ano que passei com o meu marido,  numa discoteca em Cascais ao som da música dos ABBA “happy new year” após um memorável jantar na Casa da Comida.

Lembro-me também daquela em que passei na cama abraçada ao meu primeiro filho acabado de nascer. Senti que de nada mais precisava, pois tinha o maior tesouro que se pode desejar.

Também me lembro das mais tristes como aquela em que foi a última passagem de ano do meu pai em que nem sequer lhe telefonei por falta de tempo (sabe-se lá  que tarefa tão importante me impediu de ter revelado um gesto de carinho ao meu adorado pai).

E também da ultima passagem de ano da minha mãe em que tivemos plena consciência que seria mesmo a última.

 

Momentos de muita alegria e momentos de muita tristeza. Mas a vida é mesmo assim e são estes socalcos seguidos de terra firme, o erguer após o tombo, o sorrir após o choro, os desencontros e reencontros que fizeram de mim o que sou hoje. Nem boa, nem má .Uma pessoa como tantas outras, mas feliz por estar viva.

 

Aos os que me acompanharam ao longo da minha jornada o meu sincero e carinhoso agradecimento.

 

À minha família, marido, filhos e irmãs, o meu muito obrigada por existirem e por estarem sempre ao meu lado quando mais preciso.

 

Aos que têm a paciência para vir espreitar o meu cantinho, o meu sentido agradecimento.

 

A todos, sem excepção, FELIZ ANO NOVO.

 

Bem hajam.

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publicado por Maria às 08:00
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