Nunca tive muito jeito para copiar, principalmente quando era por cábulas. Ficava sempre com a sensação que o professor ou vigilante fixava os olhos em mim, quando eu tentava consultar as cábulas. Era horrível. Perdia imenso tempo à procura dos apontamentos que pretendia e estava mais tempo a controlar o olhar do professor do que as cábulas. Acabava sempre por desistir e fazer com base no que havia estudado para o teste ou exame.
Porém, aqui na blogosfera posso copiar sem remorsos nem restrições, desde que atribua os respectivos créditos.
Foi o que fiz com esta receita da minha amiguinha Ginja pois tinha a certeza que o resultado iria ser excelente sabendo eu, de antemão, as suas qualidades culinárias. Constatei que estava certa. O bolo é delicioso.
O que preparar:
- 2 ovos;
- 150 ml de leite;
- 1 colher de café de sal;
- Raspa da casca de 1 limão;
- 200g de farinha de arroz;
- 150g de farinha de trigo;
- 75g de manteiga;
- 2 colheres de chá de fermento;
- Bastante açúcar para polvilhar.
Como preparar:
Untar formas individuais com manteiga e farinha ou, caso sejam de silicone, com um pouco de óleo.
Pré aquecer o forno a 180ºC.
Derreter a manteiga e aguardar que volte à temperatura ambiente.
Bater os ovos com o açúcar até ficar um creme fofo e esbranquiçado. Juntar a manteiga derretida, a raspa de limão, o sal e o leite à temperatura ambiente. Quando a massa estiver uniforme, juntar a farinha e o fermento, mexendo até ficar com a massa homogénea.
Verter a massa em cada forminha até ¾ de capacidade, polvilhar, generosamente, cada bolinho com açúcar e levar ao forno durante 15 a 20’.
Desenformar e deixar arrefecer numa grelha.
Fiz algumas modificações à receita da Ginja, nomeadamente no que diz respeito à farinha pois adicionei farinha de arroz, à quantidade de fermento, pois adicionei, por engano, 2 colheres em vez de uma e quanto ao formato pois fiz em formas individuais.
Ficaram deliciosos e mesmo com aquela crosta açucarada que tanto caracteriza os bolos de arroz das pastelarias.
Obrigada pela partilha, Ginja.
Mãos à obra.