Bem vindos à Oficina das Papitas. Este meu projecto, tem como principal objectivo ajudar os meus filhos que já não vivem comigo, mas que têm de cozinhar para si próprios. Espero assim poder ajudá-los. Tentarei fazê-lo com muito amor.
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Ao longo de cerca de 5 ou 6 anos, o nosso almoço de sábado era realizado em família numa brasserie ali no Chiado, junto à Praça Camões, chamada La Brasserie de L’Entrecôte. Este restaurante inicialmente de proprietários belgas era de grande excelência quer na sala de refeição, quer no pessoal que servia quer no entrecôte servido com um molho de mostarda e ervas acompanhado com uma batatas fritas excepcionais. Serviam como entrada uma salada de folhas de alface com um molho de iogurte salpicada de nozes que era de uma singeleza sem par. As sobremesas eram várias, qualquer delas se poderia pedir sem arrependimentos.

 

Acontece porém que este espaço foi comprado pela Portugália, esta expandiu o restaurante noutros espaços como em Cascais, no Parque das Nações e na Foz do Porto e a qualidade começou a decrescer a pique. A salada começou a ser servida com uma mistura de rúcula e quase sem molho disposta no prato de uma forma negligente e grosseira, o entrecôte raramente é tenro como outrora, o molho reaquecido e as sobremesas foram alteradas de tal forma que a alusão às originais era só feita pelo nome em comum. E foi assim que deixámos de frequentar o nosso restaurante dos sábados que tanto gostávamos e que era conhecido entre nós pelo “batata carne” pois era assim que o meu fifi mais novo se lhe referia pois não conseguia pronunciar o nome francês.

 

Em nome dos velhos tempos e para recordar um restaurante que tantos gostámos e onde passámos momentos em família tão agradáveis, hoje trago a sobremesa que os meus filhos mais pediam. Fiz várias experiências e julgo que esta combinação é a que mais se aproxima do doce que eles tanto gostavam.Espero que os que agora estão longe apreciem e que matem as saudades ao saborear tão gostosa e fresca sobremesa.

 

O que preparar:

 

  1. 400g de morangos:
  2. ½ cálice de vinho do Porto;
  3. 2 colheres de sopa de sumo de limão;
  4. 2 colheres de sopa de açúcar;
  5. 2 colheres de sopa de açúcar gelificante.
  6. Sorvete de baunilha;
  7. 5 folhas de menta e mais algumas para enfeitar.

 

Como preparar:

 

No copo da Bimby, colocar os açúcares, o vinho do Porto, as folhas de menta e o sumo de limão e marcar 8’, veloc. 2, temp. 90. Ao fim deste tempo, juntar os morangos e marcar 10’, veloc. 2 temp. varoma. No final, marcar 25’’ na veloc 6.

 

Caso se faça da forma tradicional, os passos são os mesmos, sendo que o tempo para os líquidos estarem ao lume sobre para 15’ e o tempo do preparado estar ao lume já com os morangos mantêm-se. No final, triturar com varinha mágica.

 

Levar ao frigorífico e, quando estiver bem frio, servir em taças, com uma bola de sorvete e uma folhina de menta e enfeitar.

 

Mãos à obra.

 

 

 

Com esta receita participo no desafio do Fórum Bimby, cujo tema deste mês são os morangos.

 

 

 

publicado por Maria às 08:00
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As batatas são efetivamente às rodelas mas aquele ...
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