Bem vindos à Oficina das Papitas. Este meu projecto, tem como principal objectivo ajudar os meus filhos que já não vivem comigo, mas que têm de cozinhar para si próprios. Espero assim poder ajudá-los. Tentarei fazê-lo com muito amor.
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30
Jun
12

 

Apesar de ter comprado os ingredientes necessários para esta tarte, hesitei em fazê-la pois não me estava mesmo nada a apetecer ligar o forno nem comer doces “pesados” ( e este parecia-me um doce “pesado”).

Porém, ao ver algumas participações das outras Dories e com a ajuda de S. Pedro que não nos castigou hoje muito com o calor, lá fui eu mais uma vez para a cozinha fazer mais uma delícia da Dorie.

Logo pela manhã fiz o doce, com pouco açúcar juntando framboesas e a minha mais recente descoberta e que já se tornou um dos meus ingredientes favoritos : RUIBARBO. Desta compota e deste ingrediente falarei noutra postagem. Bem, mas resultou num doce delicioso, “azedinho” tal como eu pretendia.

Vaporizei açúcar com uma pitada de canela e ¼ da vagem de baunilha na Bimby e reservei, pois destinava-se a polvilhar a tarte depois de pronta.

Quanto ao resto, fiz tal como a receita dita e que aqui vou transcrever:

 

Base

1¾ chávenas de farinha de trigo

½ chávenas de açúcar

¼ c. de chá de sal

12 colheres de sopa de manteiga fria

2 gemas grandes

1 c.chá de extracto de baunilha

 

Para fazer a massa ( usei a Bimby)

Colocar a farinha, o açúcar e o sal num processador de alimentos e pulsar apenas para misturar. Acrescentar os pedaços de manteiga e misturar até ficar granulado.

Misturar as gemas e a baunilha com um garfo e adicionar, continuando a pulsar até que a massa fique em grumos, sem que se forme uma bola.

Se quiser enrolar a massa, junte-a numa bola, embrulhe-a em filme e leve-a ao frigorífico por aproximadamente 20 minutos. (é mais fácil se enrolar entre 2 folhas de filme)

Ou, então, simplesmente pressione a massa numa forma de tarde (aro amovível) com cerca de 23cm (a receita diz que a forma deve estar barrada e polvilhada com farinha). A massa deve cobrir o fundo da forma e subir até cerca de 3cm. Levar ao frigorífico durante pelo menos 30 minutos.

Cobrir a massa com papel de alumínio barrado com manteiga, colocar umas pedrinhas e levar a forno pré-aquecido a 190º por 20 minutos. Retirar o papel e deixar dourar.

Retirar do forno e deixar arrefecer.

 

 

 

 


Recheio

 

 

chávena de compota espessa de frutos vermelhos ( como disse acima, usei compota de framboesas, ruibarbo e gengibre)

aprox. 255g queijo creme à temp.ambiente

1 chávena de queijo cottage, à temp. ambiente( usei requeijão de Seia)

¾ chávena de açúcar ( diminui a quantidade para 2/4)

¼ c.chá de sal

uma pitada de canela

uma pitada de noz moscada

2 ovos grandes

açúcar em pó

 

Para fazer o recheio ( usei batedeira)

Misturar a compota e espalhá-la sobre a parte inferior da base- não há problema se a crosta ainda estiver quente.

Colocar o queijo creme e o queijo cottage no processador e, raspando as laterais da tigela algumas vezes, bater por 2 minutos, até ter uma mistura suave e acetinada. Adicionar o sal, açúcar e especiarias e pulsar 30 segundos. Com a máquina ligada, adicionar os ovos.

Deitar sobre a compota.

 

Vai ao forno 60 a 70 minutos, ou até que o recheio tenha uniformemente inchado.

Arrefece, dentro da forma, sobre uma grelha.

Desenformar frio, com a ajuda de uma faca. Refrigerar a torta ligeiramente ou completamente antes de servir e polvilhar com açúcar em pó (fiz uma mistura de açúcar, canela e ¼ de vagem de baunilha sem as sementes e pulverizei na Bimby).

 

A temperatura mais agradável para ser comida é a temperatura ambiente. Morna, fica enjoativa. Refrigerada, perde-se a maciez e metade dos sabores.

 

Opinião final – APROVADÍSSIMA!!!

 

 

 

publicado por Maria às 15:15
27
Jun
12

A polenta é um prato típico do norte de Itália, feito com base de farinha de milho. No passado foi utilizada como pão e, ainda nos dias de hoje, é utilizada como base na alimentação de muitas famílias. Pode ser comida, depois de cozida, quente, fria e até frita. Pode ser servida com vários molhos, nomeadamente molho de tomate.

A versão que hoje trago é muito simples e deliciosa. Uma excelente refeição para quem quer descansar da carne ou do peixe.

O que preparar:

  1. 2 l de água;
  2. 400g de farinha de milho;
  3. 2 colheres de sopa de manteiga;
  4. Sal a gosto;
  5. 4 ovos ( um por pessoa);
  6. 1 molho de grelos de nabo ou espinafres;
  7. 2 colheres de sopa de azeite;
  8. 2 dentes de alho;
  9. Sal e pimenta a gosto. 

Como preparar:

A polenta:

Lavar os 2 l de água ao lume, temperada com sal. Quando começar a formar-se bolhas no fundo da panela mas sem ainda ferver, começar a deitar a farinha, em chuva, mexendo sempre. Deixar cozer cerca de 25’, ou até conseguir ver o fundo da panela quando passa a colher. Não parara de mexer enquanto a farinha coze. Deitar no final a manteiga e mexer bem para esta se misturar na polenta.

Os grelos:

Arranhar os grelos, descartando os talos mais grossos. Cozê-los em água fervente sem deixar completar a cozedura, isto é, sem estarem completamente cozidos. Escorrer a água da cozedura e levar ao lume numa frigideira onde se aqueceu o azeite juntamente com os dentes de alho picados. Deixar os grelos amolecerem, temperar com sal e pimenta e parti-los com uma faca em pedaços mais pequenos.

Os ovos:

Levar um tachinho ao lume com água e uma colher de sopa de vinagre ( a função deste é não deixar espalhar a clara do ovo pela água). Quando a água começar a ferver, provocar um remoinho com uma colher e deitar o ovo no centro desse remoinho pois ajuda a que o ovo fique mais redondo. Deixar cozer durante cerca de 4’. Retirar com uma escumadeira e deixar escorrer bem sobre uma rede. Se necessário, secá-los com papel de cozinha.

 

Finalmente, deitar a polenta num prato, e servir por cima um pouco de grelos salteados e um ovo. Delicioso.

Mãos à obra.

 

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publicado por Maria às 08:00
24
Jun
12

Há muitos anos atrás, quando os meus filhos mais velhos ainda eram pequeninos, tive uma vizinha e amiga, mulher experiente nas lides culinárias e, como transmontana que era, tinha uma mão para a cozinha como poucas pessoas que conheci ao longo da vida. A sua experiência estendia-se também à economia doméstica, à organização de uma casa entre outros. Partilhou comigo muito do seu saber e, ainda hoje, passados tantos anos, aplico muito dos seus ensinamentos.

A receita que hoje trago, foi-me ensinada por ela. Há muitas mais que, em tempo, partilharei convosco, como um semifrio de pêssego que em breve aqui trarei.

Esta é muito simples e rápida de preparar mas nem por isso deixa de ser deliciosa.

Espreitem:

O que preparar:

  1.      100g de manteiga;
  2.      50g de açúcar branco;
  3.      125g de farinha de trigo;
  4.      2 ovos inteiros;
  5.      3 ou 4 maçãs conforme o tamanho;
  6.      1colher de chá de fermento químico;
  7.      60g de açúcar amarelo;
  8.      1 colher de chá de canela em pó;
  9.      2 ou 3 colheres de sopa de vinho do Porto.

Como preparar:

Pré aquecer o forno a 180ºC.

Bater a manteiga com o açúcar até ficar creme. Juntar os ovos inteiros, um de cada vez. Quando estiver um creme fofo, juntar a farinha e o fermento, previamente peneirados. Descasca-se uma maçã, descarta-se o caroços, parte-se em cubinhos pequenos e junta-se à massa.

Forrar uma forma de aro com papel vegetal previamente untado de manteiga. Deitar a massa e cobri-la com as restantes maças descascadas, descaroçadas e partidas em meias luas grossas. Polvilha-se com o açúcar amarelo, com a canela em pó e, finalmente, borrifa-se com o vinho do Porto.

Levar ao forno cerca de 35’ confirmando a cozedura com o teste do palito ( ao introduzir um palito no bolo, aquele deve sair seco).

Pode ser comida morna ou fria e pode acompanhar uma bola de sorvete de natas ou de baunilha.

Mãos à obra.

publicado por Maria às 08:00
20
Jun
12

Saté é um prato originário da Indonésia sendo também muito popular noutros países do Sudoeste Asiático.

As receitas variam muito de país para país mas pode-se dizer que é essencialmente pedaços de carne enfiados num pau de bambu, grelhados sobre as brasas e usando diversos temperos estando, porém sempre presente a curcuma, o que confere um amarelo exótico. Geralmente é regado com molho de amendoim. 

A receita que trago hoje e que é a mais apreciada cá em casa foi extraída do livro base “Le Cordon Bleu”, a minha Bíblia culinária.

 

O que preparar:

  1. 4 peitos de frango limpos cortados contra o veio em tiras;  
  2. 1 cebola pequena ralada;      
  3. 2 dentes de alho ralados;
  4. 2 colheres (sopa) de molho de soja;
  5. 2 colheres (sopa) de óleo vegetal;
  6. 2 colheres (chá) de açúcar;
  7. 1 colher (sopa) de coentros frescos picados;
  8. 1 colher (chá) de açafrão;
  9. molho de amendoim, para servir.

 

Como preparar:

O segredo de um delicioso saté de frango é torcer as tiras nos espetos, sem grelhar demasiado, para não ressecar. Portanto, deve-se espetar a extremidade de cada tira no pau de bambu, enrolar à volta deste em forma helicoidal e espetar novamente a outra extremidade. Fazer isto por cada tira de frango. Mas, antes de efectuar esta operação, deve-se:

Misturar as tiras com cebola, alho, molho de soja, óleo, açúcar, coentro e açafrão. Cubrir e deixe marinar no frigorífico de noite.

Enfiar as tiras nos espetos de bambu, que ficaram de molho, e grelhar ou assar na churrasqueira por apenas 5 minutos, virando-os várias vezes e pincelando com a marinada. Sirvir quentes, acompanhados de molho de amendoim.

O molho de amendoim faz-se misturando 100g de amendoim triturado com 1 colher de sopa  pasta de curry vermelha (à venda em qualquer supermercado), 3 colheres de de sopa leite de coco, 2 colheres de sopa de azeite e umas pingas de limão; leva-se esta mistura ao lume durante cerca de 5' e já está. Pessoalmente dispenso este molho pois a carne fica tão saborosa e suave que acho que não necessita de mais nada. Porém, cá em casa há quem aprecie muito regar os satés com o molho de amendoim e, por isso, deixo aqui a forma como o faço.

 

Mãos à obra e espero que gostem. 

publicado por Maria às 08:00
16
Jun
12

E como não podia deixar de ser, cá estou eu a marcar presença no fim de semana de publicação da Dorie. Depois da desastrosa experiência anterior, a Dorie voltou ao top da lista das minhas pasteleiras/doceiras favoritas, após esta experiência.

Há quem faça a diferença entre sorvete e gelado. Sinceramente, depois de algumas pesquisas, não cheguei a nenhuma conclusão razoável e, por isso, prefiro chamar sorvete, pois o som é bem mais cremoso. Gelado é um som mais frio, mais arrepiante…

Bem, seja sorvete, seja gelado, a verdade é que é delicioso. Numa casa como a minha, onde se come sorvete, diariamente, quer seja no inverno, quer seja no verão, esta receita foi muito bem recebida. Os meus filhos chama-lhe mousse de chocolate gelada.

Veio para ficar ; já a fiz 2 vezes sem qualquer sacrifício pois é muito fácil de fazer. Desta vez tripliquei as quantidades o que rendeu uma taça bastante generosa. Reduzi ¼ da quantidade de açúcar pois achámo-lo muito doce na primeira experiência.. De resto, tudo igual.

Aqui vai então:

 

O que preparar:

  1. 1 tablete de chocolate de muito boa qualidade ( eu optei por chocolate amargo);
  2. 1 chávena de leite meio gordo;
  3. 1 chávena de água;
  4. 1/3 de chávena de açúcar ( como disse acima, reduzi a quantidade).

Como preparar:

Leva ao lume a tablete de chocolate partida em bocados, juntamente com os outros ingredientes. Ir mexendo até levantar fervura. Quando isso acontecer, contar 5’, mexendo ocasionalmente. Tirar do lume ao fim desse tempo e deixar arrefecer um pouco. Verter a mistura para uma taça de cerâmica e levar ao frigorífico para refrescar. Quando a mistura estiver fria, deitar na sorveteira e seguir as instruções ma mesma.

Caso não se tenha sorveteira ou não se queira utilizar, levar a mistura arrefecida ao congelador e ir mexendo com uma vara de arames de meia em meia hora, durante 2 horas. Esta acção evita que se forme cristais de gelo o que tira alguma qualidade ao sorvete.

Mãos à obra.

 

publicado por Maria às 23:40
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