Bem vindos à Oficina das Papitas. Este meu projecto, tem como principal objectivo ajudar os meus filhos que já não vivem comigo, mas que têm de cozinhar para si próprios. Espero assim poder ajudá-los. Tentarei fazê-lo com muito amor.
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29
Mar
13
Confesso que, na minha humilde ignorância, conseguir distinguir um crumble de um crisp é mais ou menos o mesmo que conseguir fazê-lo entre o vermelho e o encarnado. Mas pronto, se dizem que é diferente, é porque é diferente. Ao meu paladar parecem-me exactamente iguais mas temos de respeitar os preciosismos dos entendedores.
Este que trago, dizem, é um crisp portanto, que seja um crisp. É saboroso, fica com uma textura de biscoito e combina na prefeição com fruta silvestre daquela mesmo "azedinha". De uma próxima vez que faça, ou uso arandos frescos se os conseguir ou aumentarei a proporção das groselhas.
Diminuirei também a quantidade de crisp pois achei muito desproporcionado relativamente à fruta e por isso, resultou num doce um pouco seco.
Mais uma receita da quinzena Dorie às Sextas.

Ingredientes

 

cobertura:

  • 3/4 medida de farinha de trigo
  • 1/2 medida de açúcar amarelo
  • 1/2 medida de flocos de aveia
  • 1/2 medida de coco ralado
  • 1 colher chá de canela em pó
  • 1/4 colher chá de gengibre em pó
  • 115g manteiga sem sal, bem fria, cortada em 4 pedaços

 

recheio:

  • 4 maçãs médias, sem casca e sem caroço, cortadas em pedaços
  • 1 medida de arandos frescos ou congelados- ( usei morangos frescos e groselhas frescas na proporção de 3/4 e 1/4 de cup, respectivamente)
  • 1/2 medida de arandos ou passas ( usei arandos secos)
  • 2/3 medida de açúcar ( usei 1/3)
  • 1 colher sopa de farinha
  • 1/2 cálice de vinho do Porto por iniciativa minha

 A medida de referência é uma cup com a capacidade de 250ml.

 

Pré-aqueça o forno a 190ºC. Unte com manteiga 8 recipientes individuais de forno (ou um grande). Disponha os recipientes num tabuleiro e reserve.

 

Cobertura: ponha todos os ingredientes num processador de alimentos e pulse até que a mistura forme migalhas grandes (cerca de 1 minuto) (alternativamente, pode fazê-lo à mão, "esfregando" a manteiga nos ingredientes secos, tendo o cuidado de não aquecer demasiado a manteiga entre os dedos). Pode fazer a cobertura com até 3 dias de antecedência e guardá-lha no frigorífico, hermeticamente fechada.

 

Recheio: misture todos os ingredientes numa tigela grande.

 

Divida o recheio equitativamente pelos recipientes. Disponha a cobertura sobre o recheio. Leve ao forno por 40-45 minutos ou até que a cobertura esteja dourada e os sucos do recheio estejam a borbulhar nas margens dos recipientes.

 

Servir morno e, de preferência, acompanhado com uma bola de sorvete.

publicado por Maria às 18:44
28
Mar
13
Sem me ter tornado vegetariana, pois gosto de ser livre e de poder comer um bife de vaca ou um peixe grelhado quando bem me apetece sem estar sujeita a regras ou restrições, estou, nesta altura, a tentar fazer refeições à base de vegetais, sem prejuízo de uma alimentação equilibrada e completa em termos nutricionais.
Se pensarmos um pouco, não devíamos matar para comer pois esse acto, o de matar, afigurasse-me uma imagem do inferno de Dante. Se possível, deveríamos alimentarmr-nos, somente, do que a natureza nos oferece : fruta.
Porém, ao que parece, a fruta não nos dá os nutrientes suficientes para uma alimentação completa. Por isso, temos de nos socorrer de outros vegetais. É isso que estou a tentar fazer aqui por casa, na maior parte das refeições. 
O corpo e a bolsa agradecem.
O que preparar:
  1. 1 courgette grande ou 2 pequenas;
  2. 150g de farinha de trigo;
  3. 2 ovos;
  4. 150ml de leite;
  5. sal e pimenta a gosto;
  6. 1 fio de azeite para untar a frigideira.

Como preparar:

Ralar a courgette e colocá-la num passador espremendo-a bem para extrair o liquido. Numa tigela colocar a farinha e formar um buraco no centro. Deitar os ovos e o leite e mexer com uma vara de arames do centro para o exterior de molde a envolver os ovos e leite na farinha. Juntar a courgette ralada e temperar com sal e pimenta. Mexer bem até a massa ficar uniforme.

Untar uma frigideira com um fio de azeite e levar ao lume. Deitar colheradas de massa, deixar cozinhar cerca de 1 minuto e virar as panquecas. Deixar cozinhar mais uns 30 segundos e ir retirando para um prato de serviço.

Servir acompanhadas com uma salada. Deliciosas, acreditem.

Mãos à obra.

publicado por Maria às 09:48
25
Mar
13

Quando temos oferta de várias opções, elegemos sempre os nossos favoritos. Seja em livros, musicas, filmes, comidas, cores, etc, etc,etc, temos sempre os nossos prediletos. O mesmo se passa nos blogs culinários. Há os excelentes, há os bons, há os mais ou menos e… há os prediletos. É claro que na nossa classificação, os prediletos estão com a nota mais alta. É o caso do blog da minha amiguinha Gisela o Pão e Belgroegas. Este espaço é tão bom, tem tanta qualidade nas receitas que partilha e, muito importante, é muito fiável. Tudo o que a Gisela publica, se forem seguidas  as suas indicações, é um sucesso à mesa.

Adoro o teu trabalho, Gisela e gosto muito de ti! Já te tinha dito ?{#emotions_dlg.blink}

A que trago hoje é uma receita económica, simples e deliciosa. Ou não fosse uma receita do Alentejo; ou não fosse uma receita da minha amiguinha Gisela!

 

O que preparar:

  • 5 tomates grandes maduros ( eu usei com pele pois gosto de sentir os rolinhos na comida)
  • 1 cebola
  • 3 dentes de alho
  • 2 folhas de loureiro
  • sal, pimenta e azeite
  • pão alentejano de véspera ( 4 a 5 fatias partidas ao meio)
  • 4 ovos
  • 1 litro de água
  • oregãos
  • coentros

Como preparar:

Thermomix/Bimby:

Colocar a cebola e os alhos no copo e triturar 5 segundos, velocidade 5.
Juntar o louro e o azeite e programar 5 minutos, temperatura 100, velocidade 1.
Cortar os tomates aos bocados e juntar no copo, assim como o sal e a pimenta.
Programar 10 minutos, temperatura 100, velocidade 2.
Juntar a água e deixar ferver, 15 minutos, temperatura 100, velocidade 2.
Com a Bimby parada, deitar os ovos inteiros no copo, e deixar repousar cerca de 5 minutos, altura em que liga novamente a máquina, e programa 2 minutos, temperatura 100, velocidade colher inversa.
Entretanto cortar o pão em fatias finas e deitar numa terrina ou tigela e cobrir com a sopa bem quente.
Polvilhar com oregãos e coentros e servir de imediato.
Se preferir os ovos escalfados, colocar o caldo numa caçarola e deixá-los cozer a gosto.
Tradicional/ no tacho:
Numa caçarola deitar a cebola e os alhos picados, juntar o azeite, o sal e a pimenta e deixar refogar um pouco.
Juntar o tomate aos bocados e deixar cozer até o mesmo ficar praticamente desfeito.
Acrescentar a água, deixar ferver, juntar os ovos inteiros e mexer com uma colher para eles desfazerem e cozerem ao mesmo tempo.
Se preferir os ovos escalfados proceder do mesmo modo mas sem mexer.
Cortar o pão em fatias finas para dentro de uma terrina ou tigela e deitar a sopa por cima.
Polvilhar com os oregãos e coentros e servir de imediato.
Mãos à obra
publicado por Maria às 18:32
22
Mar
13
Salvador Domingo Felipe Jacinto Dali i Domènech1º Marquês de Dalí de Púbol, conhecido apenas por Salvador Dali, foi um pintor catalão, conhecido, entre outras coisas, pelo seu trabalho surrealista.
Notabilizou-se também no teatro e na escultura tendo até uma breve passagem no cinema.
Infelizmente e, com muita pena minha, sou uma leiga em artes. Porém, as obras deste senhor esmagam-me, suscitando-me emoções que nem consigo descrever.  A grandiosidade da tela "Cristo de San Juan de la Cruz" que está exposto no museu Glasgow City Council, única obra sua que tive oportunidade de ver ao vivo:
à "A Persistência da Memória", dos seus quadros mais famosos:
à "Criança geopolítica acompanhada por um indivíduo de sexo indeterminado assistindo ao nascimento de um novo homem", emergindo na América do Norte e esmagando com a sua mão esquerda a Inglaterra, carregado de significado polítco e sociológico:
e tantas outras obras que me apetecia aqui colocar, (são mais de 1500 obras),pois tenho dificuldade em escolher uma preferida, contribuem para eleger Salvador Dali como o meu pintor favorito e, assim sendo, foi ele que convidei para jantar.
Chegou acompanhado da sua musa que foi a sua mulher, a russa, Gala Éluard. 
Adevertiu-me logo à entrada que não queria falar sobre a sua vida, sobre a sua obra. Tinha sido convidado para jantar e era esse o seu propósito, jantar. 
Com toda a excentricidade que sempre foi seu apanágio, sentou-se à minha direita, tendo Gala ficado à minha frente. 
E, com assuntos leves, quase fúteis, fomos saboreando o jantar que lhes tinha preparado:
Almôndegas de espinafres :
O que preparar:
  1. 1 molho grande de espinafres frescos ( cerca de 0,5Kg);
  2. 100g ou mais se necessário, de pão ralado em casa ( coloco na picadora pão velho, 1 casca de limão, queijo parmesão e ervas frescas);
  3. 1 ovo;
  4. 1 dente de alho picado finamente;
  5. noz moscada, molho inglês, sal e pimenta a gosto.

Como preparar:

Cozer as folhas de espinafres em água fervente durante 2´. Escorrer e prensar muito bem para retirar a água. Este trabalho tem de ser feito várias vezes pois, quando julgamos ter retirado a água toda, ao apertar ainda deita mais um pouco. Picar as folhas finamente, deitar numa taça e juntar os ingredientes. Amassar com as mão e ir formando bolinhas com ajuda de mais pão ralado, se necessário. Colocar azeite num fundo de uma frigideira e fritar as bolinhas. Retirar e resesrvar.

 

Pasta com molho de Courgete:

O que preparar:

  1. 250g de pasta penne;
  2. 1 courgete grande ou 2 pequenas;
  3. 2 dentes de alho;
  4. 2 colheres de sopa de azeite;
  5. 1 malagueta fresca;
  6. 60g de queijo parmesão ralado.

Como preparar:

Cozer a pasta em bastante água temperada de sal. Numa frigideira, colocar o azeite, os dentes de alho picados e a malagueta sem sementes e picada pinamente. Levar ao lume a estalar, sem deixar queimar. Juntar a courgete ralada num ralador e o queijo parmesão ralado. Deixar cozinhar cerca de 4 a 5´. Escorrer a pasta e deitar sobre esta o molho de courgete. Envolver bem e servir de imediato acompanhada das almôndegas de espinafres bem polvilhado de queijo parmesão, e do molho de iogurte.

 

Molho de iogurte:

O que preparar:

  1. 1 iogurte natural;
  2. sumo de 1/2 limão;
  3. 1 colher de café de mostarda Dijon.

Como preparar:

Misturar bem os ingredientes numa tacinha e servir a acompanhar as almôndegas de espinafres.

 

E com rasgados elogios à minha refeição, agradeceu-me e fez-me prometer um novo convite. Aceitei, na condição de numa próxima vez, vir com disposição de me falar da sua vida que tanto se comenta, especula mas, na verdade, ninguém tem a certeza.

Até sempre, Salvador Dali.

E com este convite e ilustre convidado venho participar na 11ª edição do Convidei para Jantar que este mês está em casa da Panela sem (de)pressão e cuja mentora é a Anasbageri. O mote é, como preceberam, o convite de um pintor.


Receita adaptada do Gourmets amadores

publicado por Maria às 14:57
20
Mar
13

Tenho tantas saudades da Primavera que, agora que ela bateu à porta e entrou timidamente, quero conquistá-la e convencê-la a ficar. Para isso, preparei este prato simples mas muito colorido e delicioso na esperança que, tal como as borboletas se sinta atraída pelas cores e aromas e não lhe apeteça fugir.

O que preparar:

  1. 250g de esparguete;
  2. 150g de morangos maduros, de preferência nacionais, que já vão aparecendo;
  3. 1 molho pequeno de rúcula;
  4. 1 abacate maduro;
  5. Queijo feta a gosto;
  6. Sal e pimenta a gosto;
  7. 1 colher de sopa de azeite.

Como preparar;

Cozer a massa em água abundante temperada generosamente com sal.

Na wok, deitar o azeite e levar ao lume. Saltear as folhas de rúcula previamente lavadas. Quando esta estiverem moles, Deitar os morangos lavados e cortados em metades bem como o abacate descascado e cortado em cubos. Deixar frigir até o aroma dos morangos invadir a cozinha.

Deitar este preparado sobre o esparguete escorrido, temperar com pimenta e salpicar com pedacinhos de queijo feta. Servir de imediato.

Mãos à obra.

publicado por Maria às 20:00
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