Mentes brilhantes… Que tema tão estasiante mas que torna, porém, tão complicada a escolha para convidarmos para a nossa mesa. Apetecia-me convidar tantas, tantas, mas tantas mentes!
Tive de ser racional e realista e escolher dois génios, não preterindo porém, a minha admiração por outros que houve ao longo da história da humanidade e que tanto contribuíram para o avanço do mundo. Na arte, na história, na ciência, na economia, enfim, em todas as áreas para que nos viremos.
Como vinha a dizer, a minha escolha recaiu sobre estes dois grandes senhores que, sem eles, não leríamos os jornais, revistas e livros que tantos gostamos nem, provavelmente, estaríamos aqui a publicar em blogues e a trocarmos experiências tão enriquecedoras.
Passo então a apresentar os meus convidados e uma síntese da sua contribuição para a humanidade.

Decorria o ano de 1447 quando se iniciou a era da impressão moderna,com a invenção da prensa de impressão pelo alemão Johann Gutenberg . A partir desta altura, seria possível produzir e reproduzir volumes e impressos, como livros e jornais de forma mais rápida, e economicamente mais vantajosa para as gráficas.
Até então, os livros que eram produzidos eram manuscritos e feitos por monges, sendo exemplares únicos pois a sua reprodução era quase impossível e as técnicas da altura não permitiam fazer de outra forma. Gutenberg imprimiu várias obras, mas sua obra mais famosa foi a Bíblia, de 42 linhas, cujo processo se iniciou em 1450, tendo terminado cinco anos depois, em março de 1455. Uma cópia completa desta Bíblia – que marca o início da produção em massa de livros no Ocidente – possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes.
É considerado o inventor da imprensa, invenção essa que mudou completamente o mundo, sendo talvez a maior invenção do homem, depois da roda.


Ofereci-lhes uma refeição simples, a condizer com a maneira de ser de um e de outro. Eramos 4 à mesa e por isso, a receita que vos passo é para 4 pessoas.
Salmão Acidulado com Rama de Funcho e Arroz de Grelos
O que preparei:
- 4 postas de salmão;
- 1 rama de funcho;
- Sumo e raspa da casca de 1 limão;
- 2 dentes de alho;
- 2 colheres de sopa de manteiga;
- 1 chávena de arroz agulha;
- 2 chávenas de água;
- 1 cebola pequena;
- 0,5 dl de azeite;
- 1 folha de loureiro;
- 1 molho de grelos de nabo.
Como preparei:
Temperei o salmão com sal, sumo de ½ limão e a respetiva casca ralada.
Acendi o forno a 180ºC e coloquei as postas de salmão dispostas num tabuleiro e tapadas com papel de alumínio. Deixei assar cerca de 20’.
Entretanto, arranjei os grelos, parti-os em pedaços. Piquei a cebola e levei ao lume juntamente com o azeite e folha de loureiro. Deixei fritar um pouco e juntei os grelos. Deixei suar cerca de 3’ e de seguida juntei o arroz. Deixei fritar, envolvendo bem a gordura do azeite e os grelos no arroz. Juntei a água, deixei começar a ferver e contei 3’. Temperei de sal, mexi e baixei o lume, tapando o tacho. Contei 8’ e desliguei o lume.
Numa taça, coloquei a manteiga, o restante sumo do limão (1/2 limão),os dois dentes de alho ralados e s rama de funcho grosseiramente picada. Levei ao micro-ondas em potência máxima 30’’.
Nos pratos de ir à mesa coloquei o salmão sem pele, e regado com o molho de funcho. Com uma forma fiz cilindros de arroz e coloquei um em cada prato. Servi de seguida.
Foi um jantar muito sereno, cativante como não podia deixar de ser na companhia destes dois grandes senhores.
Reterei na minha memória estes momentos quase divinos e agradecer-lhes-ei para sempre o privilégio que me deram de os ter tido sentados à minha mesa.
Espero que tenham gostado.