Bem vindos à Oficina das Papitas. Este meu projecto, tem como principal objectivo ajudar os meus filhos que já não vivem comigo, mas que têm de cozinhar para si próprios. Espero assim poder ajudá-los. Tentarei fazê-lo com muito amor.
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publicado por Maria às 18:50
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publicado por Maria às 17:41
09
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Tinha acabado de chegar do Saara, onde se despenhara no hidro-avião que havia sequestrado com o seu amigo TinTim, depois de terem fugido num bote salva vidas do navio que comandava, por este ter sido tomado por uma quadrilha de traficantes de ópio.

 

“Chimpanzés”, “ectoplasmas” e outros impropérios saíam da sua boca enquanto me entrava pela porta dentro.

 

Ao ver a minha cara de espanto, justificou a sua irritação pelo facto de ter encontrado um grupo de beduínos, em pleno deserto que o haviam levado a tal exaltação.

 

Tinha vindo só porque eu lhe pedira muito mas, a visita seria breve, pois teria de partir para outra aventura com o seu amigo TinTim; este esperava-o.

 

Por isso, só poderia tomar uma bebida e que não fosse alcoólica pois agora pertencia aos “alcoólicos anónimos” e não tocava numa pinga de álcool há horas.

 

- Maria, uma bebida onde o álcool não se faça sentir – pedira.

 

Quis servir-lhe um sumo de laranja. Declinou a oferta.

 

- Um chá? Uma Cola? Uma limonada?

 

A resposta negativa repetia-se.

 

- Maria, quem pensas que sou? – dizia – algum marinheiro da água doce? Já que me fizeste vir aqui, serve-me uma bebida digna de um velho lobo do mar, se fazes o favor! Não me sirvas bebidas infectas, horríveis, abomináveis#<*+

 

Servi-lhe um Irish Coffee. Bebeu num trago só.

 

- Com mil milhões de macacos!!! – exclamou – Maria, eu pedi uma bebida onde o álcool não se fizesse sentir, não pedi uma amostra de bebida!!!

 

Servi-lhe outro Irish Coffee. E outro. E outro.

 

O telefone tocou.

 

- Ic, ic, Tin Tim és tu? Sim, vou-me já embora. Com mil raios e trovões, bêbedo eu??? Mas como???  Eu só bebi uma mistela de café com um creme branco que a Maria me obrigou a tomar!!! É claro que por delicadeza aceitei e tive de repetir para ela julgar que gostei, mas na verdade é um extracto de lixívia. Sim, sim, vou já sair. Até já.

 

Desligando o telefone, com o nariz vermelho e umas rosetas nas faces, piscou-me o olho e pediu com uma expressão marota:

 

- Serves-me mais um para despedida? Desculpa, tive de dizer ao Tin Tim que não gostava pois ele massacrar-me-ia se adivinhasse o quanto apreciei esse cafezinho pois diria que sou um abusador em me ter aproveitado da tua hospitalidade. Mas na verdade, foi a melhor bebida da minha vida .

 

Lá lhe servir outro Irish Coffee que bebeu com uma expressaõ de prazer espelhado na face, apesar de estar quase a ferver.

 

Raios e coriscos, isto é mesmo bom.

 

E saiu, tal como havia entrado. Num rompante, a praguejar por o telefone estar a tocar novamente.

 

- Ic TinTim? Ic, ic sim?ic já estou a sair ic. Bêbedo eu? Ic eu já não te disse….


 

E foi a minha oportunidade de conhecer uma das personagens que mais engraçadas da banda desenhada: o Capitão Haddok, famoso marinheiro das aventuras do TinTim, característico pelos seus praguejares, alcoólico inveterado, mas que pertence aos "alcoólicos anónimos"!!!

Diz que, actualmente é  abstémio mas não perde a oportunidade de beber o seu adorado whisky sempre que pode. De preferência dissimulado como o que lhe servi, para ninguém perceber. 

E, apesar do capitão e velho lobo do mar que ter baptizado de extracto de lixívia, deixo aqui a receita da bebida que lhe servi pois parece que, afinal, a apreciou bastante. ;)

 

O que preparar:

 

  1. 2 chávenas de café expresso bem quente;
  2. ½ chávena de whisky de boa qualidade;
  3. 2 colheres de açúcar;
  4. 3 colheres de sopa de natas frescas batidas.

 

Como preparar:

 

Deitar no fundo de um copo o açúcar e o whisky e mexer bem. Bater as natas com umas gotas de limão até ficarem firmes mas cremosas. Levar ao frigorífico para refrescarem bem, durante cerca de 10’.

 

Deitar o café bem quente sobre o whisky açucarado e por cima verter as natas bem frias. Servir de imediato.

 

E é com esta visita insólita que participo no projecto da Ana -Convidei para Jantarcuja a anfitriã deste mês é a Su com o tema " Personagens de Banda Desenhada que nos Marcaram a Infância".

publicado por Maria às 08:00
08
Mar
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Há uns anos atrás, bastantes, passeei pelo Sul de Espanha, visitando com tempo e cuidado algumas das cidades mais afamadas. Sob um calor abrasador, era frequente e vulgar haverem tendinhas,nas ruas e em cada esquina,  que vendiam granisadas de várias cores e sabores em copinhos com tampas e palhinhas, novidade para mim pois por cá ainda não tinham chegado essa inovações.

 

Essas granisadas eram como um oásis no deserto; bebíamos com tal sofreguidão que nos ficava a doer o interior do nariz, dor que sentia quando era criança e comia um gelado.

 

Tenho voltado a algumas dessas cidades e com algum desalento, verifico que essas tendinhas deixaram de existir. Porém, ainda tenho bem presente o sabor da granisada de limão, a minha favorita de então, que hoje aqui a reproduzo.

 

É um refresco muito agradável que pode servir também de aperitivo substituindo, para melhor, qualquer bebida alcoólica.

 

O que preparar:

 

  1. 2 chávenas de água;
  2. 1 chávena de sumo de limão;
  3. ¾ de chávena de açúcar;
  4. 1 raminho de alecrim;
  5. Raspas de casca de limão.

 

Como preparar:

 

Colocar a água, açúcar, sumo de limão e o ramo de alecrim, bem como algumas raspas de casca de limão ao lume e deixar ferver em lume brando durante 15’. Passado este tempo, retirar do lume e verter o líquido através de um passador, para um pequeno tabuleiro. Colocar no congelador. Passados 30’, retirar e mexer com um garfo. Colocar outra vez no congelador. Repetir esta acção de meia em meia hora durante 3 horas.

 

Verter para copos e, acrescentar um pouquinho de água a gosto, conforme gostar mais ou menos denso, e mexer.

 

Servir enfeitado com folhas de hortelã e beber por uma palhinha.

 

As quantidades que apresentei rendem 4 copos. Provem e verão que não conseguem parar de beber.

 

Mãos à obra.

 

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publicado por Maria às 08:00
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