Apesar de ter comprado os ingredientes necessários para esta tarte, hesitei em fazê-la pois não me estava mesmo nada a apetecer ligar o forno nem comer doces “pesados” ( e este parecia-me um doce “pesado”).
Porém, ao ver algumas participações das outras Dories e com a ajuda de S. Pedro que não nos castigou hoje muito com o calor, lá fui eu mais uma vez para a cozinha fazer mais uma delícia da Dorie.
Logo pela manhã fiz o doce, com pouco açúcar juntando framboesas e a minha mais recente descoberta e que já se tornou um dos meus ingredientes favoritos : RUIBARBO. Desta compota e deste ingrediente falarei noutra postagem. Bem, mas resultou num doce delicioso, “azedinho” tal como eu pretendia.
Vaporizei açúcar com uma pitada de canela e ¼ da vagem de baunilha na Bimby e reservei, pois destinava-se a polvilhar a tarte depois de pronta.
Quanto ao resto, fiz tal como a receita dita e que aqui vou transcrever:
Base
1¾ chávenas de farinha de trigo
½ chávenas de açúcar
¼ c. de chá de sal
12 colheres de sopa de manteiga fria
2 gemas grandes
1 c.chá de extracto de baunilha
Para fazer a massa ( usei a Bimby)
Colocar a farinha, o açúcar e o sal num processador de alimentos e pulsar apenas para misturar. Acrescentar os pedaços de manteiga e misturar até ficar granulado.
Misturar as gemas e a baunilha com um garfo e adicionar, continuando a pulsar até que a massa fique em grumos, sem que se forme uma bola.
Se quiser enrolar a massa, junte-a numa bola, embrulhe-a em filme e leve-a ao frigorífico por aproximadamente 20 minutos. (é mais fácil se enrolar entre 2 folhas de filme)
Ou, então, simplesmente pressione a massa numa forma de tarde (aro amovível) com cerca de 23cm (a receita diz que a forma deve estar barrada e polvilhada com farinha). A massa deve cobrir o fundo da forma e subir até cerca de 3cm. Levar ao frigorífico durante pelo menos 30 minutos.
Cobrir a massa com papel de alumínio barrado com manteiga, colocar umas pedrinhas e levar a forno pré-aquecido a 190º por 20 minutos. Retirar o papel e deixar dourar.
Retirar do forno e deixar arrefecer.
Recheio
⅓ chávena de compota espessa de frutos vermelhos ( como disse acima, usei compota de framboesas, ruibarbo e gengibre)
aprox. 255g queijo creme à temp.ambiente
1 chávena de queijo cottage, à temp. ambiente( usei requeijão de Seia)
¾ chávena de açúcar ( diminui a quantidade para 2/4)
¼ c.chá de sal
uma pitada de canela
uma pitada de noz moscada
2 ovos grandes
açúcar em pó
Para fazer o recheio ( usei batedeira)
Misturar a compota e espalhá-la sobre a parte inferior da base- não há problema se a crosta ainda estiver quente.
Colocar o queijo creme e o queijo cottage no processador e, raspando as laterais da tigela algumas vezes, bater por 2 minutos, até ter uma mistura suave e acetinada. Adicionar o sal, açúcar e especiarias e pulsar 30 segundos. Com a máquina ligada, adicionar os ovos.
Deitar sobre a compota.
Vai ao forno 60 a 70 minutos, ou até que o recheio tenha uniformemente inchado.
Arrefece, dentro da forma, sobre uma grelha.
Desenformar frio, com a ajuda de uma faca. Refrigerar a torta ligeiramente ou completamente antes de servir e polvilhar com açúcar em pó (fiz uma mistura de açúcar, canela e ¼ de vagem de baunilha sem as sementes e pulverizei na Bimby).
A temperatura mais agradável para ser comida é a temperatura ambiente. Morna, fica enjoativa. Refrigerada, perde-se a maciez e metade dos sabores.
Opinião final – APROVADÍSSIMA!!!
“You say that you love rain, but you open your umbrella when it rains. You say that you love the sun, but you find a shadow spot when the sun shines. You say that you love the wind, but you close your windows when wind blows. This is why I am afraid, you say that you love me too.”
― William Shakespeare
Lindo, lindo, lindo...
Não resisti em partilhar isto convosco. Espero que gostem.
E o meu cheese cake!!! Não é tão lindo, também?
Não caibo em mim de contente. Finalmente fiz um cheese cake! Confesso que sempre tive um pouco de receio de confeccionar este doce até porque ainda não tinha dado com uma receita que me convencesse, apesar de haver muitas.
Finalmente, na revista de sobremesas "Boa cama Boa mesa" vi uma receita do Chef Avillez que fez com que me decidisse a aventurar-me neste doce tão apreciado cá em casa.
Ficou liiiiiiindo e maravilhosamente bom.
Desculpem-me a falta de modéstia.
O que preparar:
Apesar da mousse de chocolate ser uma sobremesa tão comum, não deixa de ser do agrado de todos. Se a compusermos com uns coloridos, então, além de agradável, transforma-se numa sobremesa muito bonita.
Porém, pode ser comida simples. Estou só a pensar na mousse de chocolate do restaurante Papa Açorda que é um manjar dos Deuses ( ainda não descobri como se faz); ou ainda na mousse de chocolate que era servida no snack das galerias do Hotel Ritz, que nos fazia subir aos céus ( essa eu já sei fazer!!! Darei aqui a receita em tempo).
O que preparar:
1)Para a mousse de chocolate:
1. 1 tablete de 200g de chocolate para culinária;
2. 6 ovos;
3. 6 colheres de sopa de açúcar, mais ½ colher para as claras;
4. 1 colher de sopa de manteiga.
2)Para o creme de framboesas:
1) 100g de framboesas congeladas;
2) ½ copo de água;
3) ½ copo de açúcar.
Como preparar:
A mousse de chocolate:
Derreter o chocolate no microondas juntamente com a manteiga. Mexer bem para misturar.
Deitar numa tigela as gemas e as 6 colheres de açúcar e mexer bem com uma vara de arames.
Bater as claras em castelo; quando estas estiverem quase firmes, juntar a meia colher de açúcar para ajudar a “solidificar”.
Juntar a mistura das gemas com o açúcar ao chocolate derretido. Mexer com alguma energia.
Juntar a pouco e pouco e com muito cuidado as claras em castelo à mistura de chocolate com as gemas.
Colocar no frigorífico pelo menos 2 horas.
O creme de framboesas:
Levar ao lume a água com o açúcar e, quando começar a ferver, contar 2 “. Juntar as framboesas e deixar ferver mais 4”. Esmagar com um garfo ou passar no liquidificador.
Servir uma colher bem cheia de mousse de chocolate, uma colher de creme de framboesa e uma “noz” de chantilly (eu usei o de pressão à venda nos supermercados). Enfeitar com chocolate branco ralado.
Mãos à obra.