Bem vindos à Oficina das Papitas. Este meu projecto, tem como principal objectivo ajudar os meus filhos que já não vivem comigo, mas que têm de cozinhar para si próprios. Espero assim poder ajudá-los. Tentarei fazê-lo com muito amor.
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18
Set
13
E de uma amiga muito especial, a minha querida Lia, chegou este bálsamo para os olhos e paladar. É um presente de fifis para fifis e foi feito com muito carinho, tenho a certeza. Foi feito na sua cozinha a Salsa Verde.
Obrigada amiga e até dia 21.
publicado por Maria às 12:23
18
Jan
13
Com uns monstrinhos para lanchar, lembrei-me fazer estes cookies/scnones/ biscuits que se me afiguraram de extrema simplicidade e rápida confecção. Assim, com uma acção, obtive dois resultados, isto é, apresentei um lanche delicioso aos rapazes e participei em mais um desafio do Dorie às Sextas, desta feita com uns biscuits/scones muito, mas mesmo muito bons. Fiz em jeito de cookies, pequeninos, pois ficam muito mais delicados e apetitosos. Foram comidos quentinhos, recheados com manteiga, compota caseira de abóbora e nozes, e com mel. Acompanhados por um chá preto de baunilha, que faz parte integrante um conjunto de variedades de chás vindos directamente do UK e que me foram oferecidos pelo Pai Natal, resultaram num lanche prefeito. A repetir, certamente.
O que preparar:
  1. 1,5 cup de farinha de trigo sem fermento + 0,5 cup de farinha de trigo para bolos, esta com fermento;
  2. 2 colheres de chá de açúcar;
  3. 1/2 conher de chá de sal;
  4. 1 colher de sopa de fermento químico ( usei Royal);
  5. 1 cup + 1 colher de sopa de natas.

Como preparar:

Misturar numa taça todos os ingredientes excepto as natas. Ir deitando as natas em fio misturando a massa com um garfo. Esta tem de ficar consistente, mas macia. Quando estiver com aspecto de massa, mexer com uma colher delicadamente dando, somente, 2 ou 3 voltas. A massa não deve ser batida.

Enfarinhar uma superficie lisa ( bancada da cozinha, por exemplo) e deitar a massa. Enfarinhá-la ligeiramente e estendê-la com as mãos ou rolo de massa deixando-a com cerca de 0,5cm de espessura. Cortar a massa com uma forma e colocar as "bolachinhas" sobre um tabuleiro enfarinhado ou forrado com papel vegetal. 

Levar ao forno pré aquecido a 200ºC cerca de 15´ou até os bolinhos estarem altos e douradinhos. 

Retirar do forno e servir quentinhos.

Como os fiz pequeninos, renderam 22 scones.

Mãos à obra.

publicado por Maria às 08:00
20
Abr
12

Mais uma receita da Dorie que não em modifiquei nada, excepto na cidra, que me desculpem os apreciadores, acho um horror. É certo que seria para inserir numa série de sabores mas usei a minha máxima de não utilizar bebidas em comida que eu não bebesse. Portanto, e seguindo esta linha de pensamento, fiz uma polpa de maçã na Bimby que substituiu a cidra. De resto, tudo igual pois queria mesmo experimentar estes scones da Dorie.

 

Ficaram tão bons e fofos que me transportaram para a minha infância e vi-me novamente a ler os livros da Enid Blyton “ the famous five”, que me embebiam nas suas aventuras e, principalmente, nos seus pequenos almoços fartos, onde não faltava a laranjada ( adoro este nome), ameixas frescas, empadões e scones ( outro nome que sempre adorei).

 

Mais que não fora só pelas memórias que vieram à tona, esta experiência valeu a pena.

 

 

 

O que preparar:

 

  • 1 ovo grande;
  • ½ cupde bu ttermilk frio ( leite gordo com 2 colheres de sumo de limão, depois de ter repousado 20’);
  • 1/4 cup de sumo de maçã ( triturei meia mação com 3 colheres de sopa de água, na Bimby);
  • 1 3/4 cup de farinha;
  • 1/3 cup de farinha de milho, preferencialmente grosseira;
  • 2 colheres sopa de açúcar;
  • 1 colher sopa de fermento químico;
  • 1/4 colher chá de bicarbonato de sódio;
  • 1/4 colher chá de sal;
  • 113g de manteiga sem sal, fria, cortada em pedaços pequenos;
  • 3/4 cup de cheddar ralado;
  • 1/2 cup de maçã seca, em pedacinhos pequenos ;

 

Como preparar:

Pré-aquecer o forno a 200ºC. Forrar um tabuleiro de forno com papel vegetal .

 

Misturar o ovo com o buttermilk e o sumo de maçã. Reservar.

 

Com um batedor de varas, misture a farinha, farinha de milho, açúcar, fermento, bicarbonato e sal. Acrescentar a manteiga e, com os dedos, cubra os cubos de manteiga de farinha. Com as pontas dos dedos  misturar  a manteiga nos ingredientes secos, até que pareça migalhas. Não misturar demasiado e ter em atenção o calor das mãos.

 

Acrescentar os ingredientes líquidos aos secos e misturar com as mãos, até que a massa (que vai estar muito molhada e pegajosa) fique coesa. Se ainda tiver ingredientes secos no fundo da tigela, continuar a misturar, mas não amassar em exagero a mistura. Acrescentar o queijo e a maçã e envolver levemente.

 

Ainda na tigela, amassar (como se fosse pão) levemente, com a mão umas 8 a 10 vezes. Depois, e como a massa é muito pegajosa, virá-la para uma superfície levemente enfarinhada com farinha de milho pois esta farinha ajuda mais a que a massa nãopeque, achatá-la num rectângulo de 1,5cm de altura e, com uma forminha cortar em pedaçosiguais. Colocá-los no tabuleiro previamente preparado.(nesta fase, os scones podem ser congelados e, quando estiverem duros, guardados em sacos hermeticamente fechados; não descongelar antes de assar, acrescentando 2 minutos ao tempo de cozedura)

 

Levar o tabuleiro ao forno durante 20-22 minutos ou até que os scones estejam dourados e quase firmes. Transferi-los para uma grade e deixe-los amornar. Servir morninhos com manteiga e/ou compota.

 

 

 

Desidratei a mação da seguinte forma: forrei um tabuleiro com papel vegetal e espalhei por cima a maçã partida em fatias finas. Aqueci o forno a 70ºC e deixei-o entreaberto, com as maçãs dentro, durante 1hora. Desliguei o forno, fechei-o e deixei as maçãs lá dentro durante 8 horas. Tornei a repetir a operação, ou seja, entreabri o forno, liguei-o a 70ºC e deixei assim 1 hora. Desliguei-o, fechei-o e deixei as maçãs passar lá a noite, ie, 12 horas. Tirei as maças do forno, deixei-as ao ar um par de oras e estavam prontas a serem usadas.

 

Para quem não quiser ter este trabalho, há à venda pacotes de maças desidratada que em supermercados quer em casas de produtos dietéticos.

 

Finalmente, a medida de cup que utilizei equivale a 250ml ou 200g.


 

publicado por Maria às 08:00
06
Abr
12

 

Quando vi a proposta para esta quinzena, fiquei entusiasmadíssima. Por um lado cá em casa gostamos muito de brioches e por outro, em todas as minhas aventuras na cozinha para a sua preparação, fui sempre bem sucedida. Porém, apesar desta receita da Dorie ser de execução um pouco mais complexa e morosa das que estou habituada o resultado supera todos os que tenho tido até aqui. Ficam brioches, simplesmente, fantásticos. Pensei incialmente em fazer pãezinhos individuais, em dar-lhe formas engraçadas e originais mas acabei por fazer unicamente redondos pois era a primeira vez que fazia esta receita e a odisseia já era grande. Fica para as próximas, pois haverá muitas mais.

O que preparar:

        1.     1 pacote de fermento seco activo com 11g

        2.     1/3 chávena de agua morna;

        3.     1/3 chávena de leite morno;

        4.     3 3/4 chávena de farinha de trigo;

        5.     2 colheres de chá de sal;

        6.     3 ovos grandes, à temperatura ambiente;

        7.     ¾ chávena de açúcar;

        8.     300 gr de manteiga sem sal, à temperatura ambiente mas firme; 

Para pincelar:

 

 1.     1 ovo grande

2.     1 pouquinho de  água

 

Como preparar: 

 

Colocar o fermento, água e leite na tigela da batedeira e, usando uma colher de pau, mexer até o fermento dissolver. Adicionar a farinha e o sal e colocar na batedeira o gancho de massa.

 

Ligar a batedeira numa velocidade bastante reduzida. Quando a farinha estiver misturada com os líquidos, aumentar a velocidade não chegando porém à velocidade média e bater durante 1 a 2 minutos  até a farinha estar bem incorporada. Nesta altura, temos uma massa bastante seca. Se houver necessidade, ir rapando a taça com uma espátula para a massa ficar toda homogénea. Baixar  a velocidade e adicionar os ovos, e um a um e de seguida o açúcar.

 

Aumentar a velocidade do misturador para médio e bater por cerca de 3 minutos, até que, a massa forme uma bola.

 

Reduzir a velocidade a 3/4 e adicionar a manteiga em pequenos pedaços (mais ou menos do tamanho de 2 colheres de sopa) batendo até que cada pedaço se incorpore na massa, só nessa altura se introduz o próximo pedaço, até acabar a manteiga. Nesta altura ficamos com uma massa muito macia.

 

 Aumentar a velocidade para médio-alto e continuar a bater até a massa despegue dos lados da tigela, o que demora 8 a 10’ . Mudar a massa para uma tigela limpa, cubrir com película aderente e deixar à temperatura ambiente até dobrar o tamanho, será entre 40 a 60’. Depende da temperatura ambiente, sendo que a minha demorou cerca de 90’

 

Tirar o ar à massa, levantando-a em torno das laterais e deixando-a cair sobre a tigela.

 

Cubrir novamente com película aderente e colocar  no frigorífico.

 

Socar a massa para baixo, na tigela, a cada 30 minutos até que ela pare de crescer, o que demora cerca de 2 horas. De seguida deixar a massa tapada no frigorífico a noite toda.

 

No dia seguinte, untar com manteiga e farinha as formas  onde se irão colocar os pães; eu usei duas formas redondas e retirar a massa do frigorífico. Tender  bolinhas e colocá-las lado a lado formando uma coroa. Colocar as formas num tabuleiro grande forrado com papel ou silicone e tapar com papel vegetal, deixar repousar cerca de 2 horas à temperatura ambiente. (mais uma vez o tempo de cozedura depende da temperatura ambiente). 

PREPARAÇÃO PARA ASSAR: 

Colocar o tabuleiro na prateleira do meio do forno e pré-aquecer o forno a 200ºC.

Para a cobertura bater o ovo com a água e usando um pincel, pincelar os pães suavemente. Vai ao forno até que esteja cozido e com um aspecto dourado, são cerca de 30 a 35 minutos. Retirar do forno para uma rede e deixar arrefecer cerca de 15 minutos.

 Passar uma faca nas laterais das formas para desprender o pão e virá-las ao contrário para retirar os pães das formas. Virar novamente o pão para ficar novamente para cima (já fora das formas) e deixar na rede mais uma hora para arrefecer completamente.

 

 Faz 2 pães

 

 

 

publicado por Maria às 08:00
03
Fev
12

Apesar de todos os meus pintainhos gostarem imenso de croissants, nunca me tinha atrevido fazê-los em casa. Sempre tive um pouco de medo de fazer massa folhada ou outra que se lhe assemelhasse.

 

Porém, e porque sou uma defensora da teoria que devemos vencer os medos, aventurei-me no passado Sábado. Até porque tenho uma receita do Chefe Silva e todas as receitas deste senhor são infalíveis.

 

Fiz só metade de receita, não fosse o diabo tecê-las.

 

Mas, para grande satisfação, fui bem sucedida.

 

Pena é que só os 3 pintainhos residentes tenham comido os croissants caseiros. Quando os outros vierem de férias e a ninhada estiver completa, repetirei a receita para não se sentirem descriminados J

 

 

 

O que preparar: ( para cerca de 12 croissants)

 

  1. 100g de farinha de trigo, 30g de fermento fresco e água tépida, para o fermento;
  2. 0,5Kg de farinha de trigo;
  3. 2,5dl de água;
  4. 10g de sal;
  5. 50g de açúcar;
  6. 200g de margarina normal ( não é para folhados);
  7. Farinha suficiente para polvilhar;
  8. 1 gema de ovo para pintar;
  9. Açúcar em pó para polvilhar (facultativo).

 

 

 

Como preparar:

 

Deitar os 100g de farinha para o fermento em cima da bancada, abrir uma cavidade ao centro onde se deita os 30g de fermento 2 a água tépida (cerca de 7 colheres de sopa). Desfazer primeiro o fermento, amassando depois tudo, juntando um pouco mais de água, se for necessário fazendo uma bola pequena. Fazer uma cruz sobre a bola e deixar levedar, dobrando o tamanho.

 

Quando o fermento tiver levedado, deitar sobre a bancada os 500g de farinha, abrir uma cavidade no meio e deitar o fermento levedado juntamente com o açúcar e sal.

 

Juntar 2,5dl de água e desfazer tudo com os dedos.

 

Começando pelo meio, amassar tudo, fazendo uma bola de massa fofa nem muito mole nem muito rija. Polvilhar com farinha e cobri-la com um pano até aumentar um pouco de volume.

 

Depois da massa ter levedado, amassá-la para que volte a diminuir de volume e fazer nova bola. Em seguida, polvilhando quer a massa quer a bancada com um pouco de farinha, estender a massa em redondo até ficar com mais ou menos um dedo de espessura (dedo na horizontal) depois, esticar um pouco as 4 pontas de molde a ficar um rectângulo, um pouco mais alto no meio.

 

Com as mãos, espalmar a margarida por fomr que esta fique com a dimensão e forma do centro mais alto do rectângulo de massa, colocando-a sobre esta. Em seguida, com as pontas da massa, cobrir a margarida para que esta fique bem fechada e embrulhada.

 

Estender a massa com um rolo de modo a que esta fique um rectângulo com cerca de 1cm de espessura. Dobrar o rectângulo em 3, voltar a entender e dobrar novamente em 3. Esta operação deve ser efectuada 3 vezes. Por cada volta, deve-se fazer um intervalo de cerca de 5’ sendo que antes da última volta, o intervalo deve ser de 45’.

 

Depois do último descanso de 45’, estender a massa sobre superfície enfarinhada por forma a ficar com 20cm de largura e 6mm de espessura, grosso modo.

 

Com uma faca, traçar triângulos com cerca de 10cm de base.

 

Partindo da base, esticar a massa para alargar e enrolar os croissants, colocando-os num tabuleiro forrado com papel vegetal. Deixar levedar (aumentam bastante de volume) e depois pintá-los muito ligeiramente com gema de ovo batida.

 

Levá-los a cozer em forno forte (200ºC) cerca de 20’. Retirá-los e polvilhá-los com açúcar em pó.

 

Esta receita faz 12 croissants grandes ou 18 pequenos. Como fiz metade da receita, fiz 6 grandes.

 

Decidi também fazê-los simples para serem comidos com uma fatia de queijo ou fiambre. Porém, podem ser recheados com chocolate, doce de ovos, queijo ou o que a imaginação permitir. Se forem recheados, essa operação deverá ser efectuada antes de enrolar os croissants, ou seja, o recehio deverá ser espalhado nos triângulos e só depois se deverá enrolá-los.

 

A julgar pela extensão do texto, parece uma receita difícil de executar. Também tive esse preconceito ao longo de muitos anos, como referi ao princípio. Porém, não é nada difícil, posso garantir-vos; um pouco morosa, mas não difícil. E vale a pena, para se obter o resultado final.

 

Mãos à obra. 

publicado por Maria às 08:00
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