Bem vindos à Oficina das Papitas. Este meu projecto, tem como principal objectivo ajudar os meus filhos que já não vivem comigo, mas que têm de cozinhar para si próprios. Espero assim poder ajudá-los. Tentarei fazê-lo com muito amor.
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Terça feira de Carnaval, tempo chuvoso e ceu agoirento, decidi fazer esta tarte que há muito estava à espera da sua vez de estrelato. E foi, de facto, a estrela do nosso Carnaval entre um filme de matiné e uma chávena de chá fumegante sentados no sofá com a mantinha de lã nos joelhos. É da simplicidade que cada vez mais gosto. Acho que estou a ficar velha...
O que preparar:
Para a massa:
  1. 125g de farinha de trigo;
  2. 60g de banha de porco;
  3. 40g de manteiga;
  4. algumas gotas de sumo de limão e uma pitada de sal.

Na bancada deitar a farinha em monte, abrir um buraco no centro e colocar aí as gosrduras ( banha e manteiga). Começar a misturar a farinha do centro para a periferia e no final, juntar as gotas de limão e o sal. Amassar até ficar uma massa firme. Caso seja necessário, e só em caso disso, adicionar 1 ou 2 colheres de sopa de água gelada. Colocar numa taça, tapar com um pano e deixar repousar 1/2 hora.

Para o Recheio:

  1. 130g de grão de bico previamente cozido e arrefecido;
  2. 300g de açúcar;
  3. 4 gemas;
  4. 2 ovos inteiros;
  5. raspa do vidrado da casca de 1 limão;
  6. 40g de manteiga derretida;
  7. açúcar refinado para polvilhar.
Como preparar:

Triturar o grão de molde a que resulte numa farinha. Juntar com o açucar e a raspa de limão e misturar bem. Juntar as gemas, mexendo sempre e, quando estas acabarem, juntar os ovos. Juntar finalmente a manteiga e misturar tudo muito bem com uma colher de pau.

 

Forrar uma forma de tarte e de fundo amovível com a massa. É um trabalho que requer um pouco de paciência pois ter-se-á de moldá-la com os dedos e forrar a forma. É essencialemnte um trabalho manual.

Deitar o recheio até cerca de 2/3 da altura da massa. Levao ao forno moderado ( cerca de 180ºC) durante cerca de 45´. Aos 40´, abrir o forno com cuidado e polvilhar a tarte com o açúcar refinado, fechando novamente o forno por mais 5´.

Retirar do forno e esperar que arrefeca um pouco para desenformar.

A massa fica areada e o recehio muito cremoso. Escandalosamente deliciosa!

Mãos à obra.

 

publicado por Maria às 19:58
27
Jan
13

 

 

 

A única coisa que supera a alegria de reencontrarmos 1 amiga de infância é reencontrarmos 15 amigas de infância!!!

Amizades distantes que julgávamos perdidas no tempo e no espaço, mas que permaneceram sempre, nos nossos corações.

A elas lhes dedico este meu poste de hoje, uma sobremesa docinha como a amizade e as memórias que nos unem.

Uma bomba calórica mas, para saborearmos enquanto recordamos os tempos de vésperas, who cares?

Para os Crepes:

O que preparar:


  1. 100g de farinha de trigo;
  2. 60g de manteiga;
  3. 2 ovos + 1 gema;
  4. 250ml de leite à temperatura ambiente;
  5. 1 pitada de sal.

Como preparar:

Numa taça misturar a farinha com os ovos e a gema. Juntar o sal e o leite em fio, à temperatura ambiente. Passar por um passador e juntar a manteiga derretida.

Aquecer uma frigideira anti-aderente e ir deitando porções de massa de molde a cobrir a fundo da frigideira mas tendo o cuidado de deixar uma camada muito fina. Quando começar a formar “bolhinhas” virar a massa e deixar cozer mais uns segundos. Retirar para um prato e reservar.

Para o molho de chololate:

O que preparar:

  1. 100g de chocolate;
  2. 100 ml de natas.

Como preparar:

Colocar o chocolate e as natas numa taça colocando-a dentro de uma panela com água e levar ao lume. Quando a água começar a ferver, o chocolate começa a derreter e, nesta altura, convém ir mexendo para misturar as natas. Retirar do lume quando resultar um creme brilhante.

 

É ainda necessário sorvete de baunilha e natas batidas em chantily.

Montagem:

Colocar um crepe num prato de servir, e sobre o crepe dispor uma bola de sorvete de baunilha. Enrolar o crepe e regá-lo com um pouco do molho de chocolate ainda quente. Decorar com natas batidas em chantilly.

Mãos à obra.

 

 

 

 


publicado por Maria às 16:34
25
Nov
12

Este doce esteve meses no meu caderninho, a espera dos seus momentos de gloria.  Sempre que procurava a receita de uma sobremesa, saltava sempre a pagina onde esta anotado pois era olhado com alguma desconfianca. E que arroz doce e arroz doce, mousse de chocolate e mousse de chocolate.

Ha uns dias atras, quando abri o caderninho, foi a folha onde estava anotado que o acaso quis que me aparecesse. Olhei novamente com desconfianca, ate porque nao sou muito chegada a novas experiencias cujo  desfecho desconheco ou que nao me foram dados testemunhos de exito. Porem, assolou-me a mente a minha amiguinha Isabel , uma chocolatra incondicional e, tive a certeza que ela experimentaria esta receita em que o chocolate e o rei. Meti maos a obra.

Resultado surpreendente. Sobremesa que, depois de atingir a temperatura ideal, isto e, estar bem fresca, e tao deliciosa que nao nos contentamos, somente, com uma tacinha. Arrependi-me de nao a ter "conhecido" ha mais tempo.

O que preparar:

  1. 200g de arroz carolino, de preferencia;
  2. agua para cozer o arroz;
  3. 1 casca de limao;
  4. 1 pau de canela;
  5. 200g de acucar;
  6. 0,5 l de leite;
  7. 125g de chocolate em barra;
  8. 4 ovos ( gemas separadas das claras);
  9. 1 pitada de sal.

Como preparar:

Levar num tacho bastante agua para ferver. Quando estiver em ebulicao, deitar o arroz e umas pedras de sal e deixar cozer cerca de 15'. Escorrer a agua num passador e levar o arroz novamente ao lume com o leite, a casca de limao e o pau de canela. Deixar ferver, em lume brando, cerca de 10', ate se comecar a formar um creme. Deitar nesta altura o acucar e mexer. Deixar engrossar o caldo cerca de 10'. Numa taca a parte, deitar um pouco da calda que se formou no arroz e as 4 gemas. Mexer bem e, ja com o arroz fora do lume, deitar esse preparado de gemas e calda em fio, mexendo sempre. Levar novamente ao lume, para engrossar a calda mas, atencao, nao deixar novamente ferver pois, se isto acontecer, ficamos com ovos mexidos com arroz.

Partir o chocolate em pedacos pequeninos e bater as 4 claras em castelo firme. Com o tacho do arroz fora do lume, retirar a casca de limao e o pau de canela. Em seguida, ir deitando os pedacinhos de chocolate e ir mexendo para este se dissolver na calda do arroz. Finalmente, e ainda com o arroz quente, misturar as claras em castelo, cuidadosamente, para estas nao "quebrarem".

Levar o preparado ao frigorifico e comer bem fresco. Deliciosa sobremesa, acreditem.

Maos a obra.

 

 

 

publicado por Maria às 08:00
14
Jul
12

Uma tontice, eu sei, mas senti-me uma principiante quando comecei a preparar esta receita. E vá-se lá saber porquê. Quando vi a escolha desta quinzena fiquei entusiasmada mas, depois, com as primeiras experiências das Dories, esmoreci completamente. Todas falaram da textura, demasiado densa o que tornava o doce seco. Após algumas trocas de impressões com a Helena, decidi seguir a sugestão dela e usei, somente, 3 folhas de gelatina em vez das 15 folhas (32g de gelatina em pó) que a receita original aconselha.

Usei o pêssego como fruta, troquei a amêndoa por coco e inventei aplicações. Resultou numa sobremesa fresca a agradável. Não é a Dorie no seu melhor, mas ficou aprovada.

Uma última nota pois quero referir que conhecia o manjar branco com base nesta receita que é deliciosa.

Agora, vou dizer como fiz:

O que preparei:

  1. 1,5 cup de natas frescas para bater ( usei Longa Vida);
  2. 2/3 cup de coco ralado;
  3. 2/3 cup de leite meio gordo;
  4. ½ cup de açúcar ( segui o conselho da Helena);
  5. 1 cup de pêssegos descascados e cortados em cubinhos pequenos;
  6. 2 colheres de chá de extrato de baunilha.
  7. 3 folhas de gelatina incolor

Para o coulis de pêssego:

 

 

 


  1. 3 pêssegos maduros sem casca e caroço;
  2. 70g de açúcar;
  3. 300ml de água;
  4. 1 colher de chá de amido de milho ( Maizena). 

Como preparei:

Usei a Bimby, excepto para bater as natas ( bati-as na batedeira),pois não tenho comigo os acessórios, neste caso, a borboleta. Copiei a forma como a Helena fez( ela autorizou :)).

Portanto, bati as natas na batedeira até ficarem firmes e guardei no frio até usar.

No copo da Bimby, pus o leite, o coco e o açúcar e programei 6’ na velocidade 3 a 90ºC. No último minuto juntei pelo bocal as folhas de gelatina que tinha estado a hidratar num pouco de água. Quando o tempo terminou, juntei o extracto de baunilha e esperei que batesse durante 10’’ à velocidade 5.

Retirei o copo da Bimby e esperei que o preparado arrefecesse por completo. Envolvi nas natas e juntei a fruta, mexendo com cuidado. Levei novamente ao frio.

 

 

Entretanto, fiz a base na torta da seguinte forma:

Juntei 4 ovos a 125g de açúcar, bati e levei em banho Maria ao lume, até engrossar. Retirei do lume e fui batendo até arrefecer. Juntei 75g de farinha peneirada e mexi bem. Verti o preparado para um tabuleiro forrado com papel vegetal e levei ao forno durante 5’ a 200ºC. Retirei do forno e coloquei numa grade até arrefecer. Preparei outro papel vegetal, polvilhei com açúcar e coloquei em cima a placa de bolo arrefecida. Retirei o papel vegetal que tinha ido ao forno e forrei com o manjar branco. Enrolei com cuidado e com a ajuda do papel vegetal onde estava colocada a placa de bolo.

Levei ao fio até o recheio solidificar completamente.

O tabuleiro que tenho nesta casa é um pouco pequeno pelo que placa ficou alta. O ideal é fazer num tabuleiro de 23 por 20cm, para esta quantidade de massa.

Como sobrou manjar branco, enchi uma verrine e 3 formas de silicone para queques e levei também ao fio.

Fiz então o coulis da seguinte forma:

Coloquei na Bimby todos os ingrediente excepto a Maizena. Programei 6’ temperatura 100ªC na velocidade 2. No final, juntei a Maizena e programei mais 1’ velocidade 5. Retirei o copo e reservei no frio.

Como podem verificar, as 3 folhas de gelatina são o ideal para esta receita. Fica cremosa e desenforma bem, sem ficar densa e esponjosa, como eu lia as queixas.

E pronto, e foram as minhas experiência Dorienas esta quinzena.

Quem preferir a receita original e o método tradicional, pode consultar aqui.

Finalmente, um agradecimento rasgado à Helena e à Ginja pelas suas sugestões tão úteis e pelo alento que me deram.

publicado por Maria às 17:00
30
Jun
12

 

Apesar de ter comprado os ingredientes necessários para esta tarte, hesitei em fazê-la pois não me estava mesmo nada a apetecer ligar o forno nem comer doces “pesados” ( e este parecia-me um doce “pesado”).

Porém, ao ver algumas participações das outras Dories e com a ajuda de S. Pedro que não nos castigou hoje muito com o calor, lá fui eu mais uma vez para a cozinha fazer mais uma delícia da Dorie.

Logo pela manhã fiz o doce, com pouco açúcar juntando framboesas e a minha mais recente descoberta e que já se tornou um dos meus ingredientes favoritos : RUIBARBO. Desta compota e deste ingrediente falarei noutra postagem. Bem, mas resultou num doce delicioso, “azedinho” tal como eu pretendia.

Vaporizei açúcar com uma pitada de canela e ¼ da vagem de baunilha na Bimby e reservei, pois destinava-se a polvilhar a tarte depois de pronta.

Quanto ao resto, fiz tal como a receita dita e que aqui vou transcrever:

 

Base

1¾ chávenas de farinha de trigo

½ chávenas de açúcar

¼ c. de chá de sal

12 colheres de sopa de manteiga fria

2 gemas grandes

1 c.chá de extracto de baunilha

 

Para fazer a massa ( usei a Bimby)

Colocar a farinha, o açúcar e o sal num processador de alimentos e pulsar apenas para misturar. Acrescentar os pedaços de manteiga e misturar até ficar granulado.

Misturar as gemas e a baunilha com um garfo e adicionar, continuando a pulsar até que a massa fique em grumos, sem que se forme uma bola.

Se quiser enrolar a massa, junte-a numa bola, embrulhe-a em filme e leve-a ao frigorífico por aproximadamente 20 minutos. (é mais fácil se enrolar entre 2 folhas de filme)

Ou, então, simplesmente pressione a massa numa forma de tarde (aro amovível) com cerca de 23cm (a receita diz que a forma deve estar barrada e polvilhada com farinha). A massa deve cobrir o fundo da forma e subir até cerca de 3cm. Levar ao frigorífico durante pelo menos 30 minutos.

Cobrir a massa com papel de alumínio barrado com manteiga, colocar umas pedrinhas e levar a forno pré-aquecido a 190º por 20 minutos. Retirar o papel e deixar dourar.

Retirar do forno e deixar arrefecer.

 

 

 

 


Recheio

 

 

chávena de compota espessa de frutos vermelhos ( como disse acima, usei compota de framboesas, ruibarbo e gengibre)

aprox. 255g queijo creme à temp.ambiente

1 chávena de queijo cottage, à temp. ambiente( usei requeijão de Seia)

¾ chávena de açúcar ( diminui a quantidade para 2/4)

¼ c.chá de sal

uma pitada de canela

uma pitada de noz moscada

2 ovos grandes

açúcar em pó

 

Para fazer o recheio ( usei batedeira)

Misturar a compota e espalhá-la sobre a parte inferior da base- não há problema se a crosta ainda estiver quente.

Colocar o queijo creme e o queijo cottage no processador e, raspando as laterais da tigela algumas vezes, bater por 2 minutos, até ter uma mistura suave e acetinada. Adicionar o sal, açúcar e especiarias e pulsar 30 segundos. Com a máquina ligada, adicionar os ovos.

Deitar sobre a compota.

 

Vai ao forno 60 a 70 minutos, ou até que o recheio tenha uniformemente inchado.

Arrefece, dentro da forma, sobre uma grelha.

Desenformar frio, com a ajuda de uma faca. Refrigerar a torta ligeiramente ou completamente antes de servir e polvilhar com açúcar em pó (fiz uma mistura de açúcar, canela e ¼ de vagem de baunilha sem as sementes e pulverizei na Bimby).

 

A temperatura mais agradável para ser comida é a temperatura ambiente. Morna, fica enjoativa. Refrigerada, perde-se a maciez e metade dos sabores.

 

Opinião final – APROVADÍSSIMA!!!

 

 

 

publicado por Maria às 15:15
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